quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Consequências após uma cirurgia de redução de estomago!

Oi gatinhas,voltei!

Hoje falaremos um pouco sobre as conseqüências de uma cirurgia para redução de estomago,para quem pretende ser mãe e engravidar com saúde.

Então vamos lá...

Apontada por muitos como a solução para o excesso de peso, a cirurgia bariátrica, popularmente conhecida como operação de redução do estômago, é indicada para casos de obesidade e provoca, em média, diminuição de 30% a 40% no peso corporal.

A promessa de emagrecimento fácil, no entanto, tem chamado a atenção também de pessoas que estão apenas ligeiramente acima do peso, sem conhecer todo o impacto que o procedimento pode causar.A gravidez, em especial, fica comprometida – diversos cuidados precisam ser tomados se uma mulher desejar ter filhos após a cirurgia.

"A mulher não deveria pensar em gestação antes de um ano e seis meses após a cirurgia, pois ela estará em processo de perda de peso e sabemos que a gestação pede um aumento do consumo de nutrientes para o bom desenvolvimento fetal", avisa
o Dr. Sheldon Botogoski, ginecologista de Santa Casa de Curitiba (PR) especializado no acompanhamento obstétrico em pacientes que fizeram esse tipo de cirurgia.

Para entender o motivo da precaução, é preciso conhecer os mecanismos usados na operação bariátrica. Ela é dividida em três tipos de procedimentos: os que restringem a absorção de alimentos, ao se cortar um pedaço do estômago; os que causam má absorção, ao se reduzir a extensão do duodeno (parte inicial do intestino e principal responsável pela absorção de nutrientes e água); e os que causam restrição e má-absorção em conjunto, ou seja, aqueles em que se retira um pedaço do estômago e também se abrevia o tamanho do intestino.

Esse último tipo é o mais comum tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos e tem a característica de restringir duplamente a entrada não só de gorduras , mas também de nutrientes. "O estômago fica pequeno, logo, come-se bem pouco. Com o desvio do intestino, o alimento passa apenas por uma pequena parte do órgão – absorve pouca quantidade de nutrientes, já que o duodeno é o principal responsável pela absorção de ferro, cálcio, vitamina B12 e ácido fólico (folatos)", explica o Dr. Sheldon.

Com isso, o corpo leva um tempo para normalizar o suprimento de vitaminas e outros nutrientes. O resultado mais comum é o registro de anemia por deficiência de ferro. Em grávidas, a consequência disso pode ser prejudicial ao feto.

A doença ocasiona menos oxigenação sanguínea na gestante, o que pode, consequentemente, tornar a resposta do feto mais deficitária durante seu desenvolvimento. Outro fator determinante é a menor absorção de ácido fólico, responsável pela renovação dos glóbulos vermelhos do sangue.

Prematuridade

O risco maior para o neném é a prematuridade. "Estudos já demonstraram que, com as mulheres que engravidaram antes de um ano após a cirurgia bariátrica, ocorreram cerca de 50% de nascimentos prematuros. Naquelas que engravidaram dois anos após a cirurgia, ocorreram cerca de 20% de nascimentos prematuros. A prematuridade pode acarretar deficiências no desenvolvimento físico e motor da criança", esclarece o ginecologista.

Daí vem a precaução a ser tomada quando se combina cirurgia bariátrica com gravidez. A recomendação mais básica, já comentada pelo
Dr. Sheldon, é esperar no mínimo 18 meses para engravidar, já que este é o tempo que o peso corporal leva para se estabilizar e a gestação requisita um aumento do consumo de nutrientes para o bom desenvolvimento fetal.

Esse tempo é importante também para a cicatrização interna do organismo. Como o intestino é retirado e recosturado, o aumento de volume abdominal no período de cicatrização pode ocasionar perfuração, necrose e outros problemas. Outra dica importante é que, após engravidar, mesmo que passados os 18 meses recomendados, o pré-natal deva ser tratado como de risco, com a adoção de precauções extras.

"Nesse pré-natal o acompanhamento deve ser precoce e rigoroso, com controles quinzenais e exames periódicos, sejam eles laboratoriais e ultrassonográficos", alerta o
Dr. Sheldon. "Se a mulher realizar o acompanhamento adequado, não há problemas maternos ou fetais", tranquiliza o especialista.

Esta matéria foi retirada do site Gineco,portanto se você copiar devera colocar o link do site deles lhes dando os devidos créditos!

Boa Tarde.bjus

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